Isaac Newton previu quando vai ser o fim do mundo

Isaac Newton previu quando vai ser o fim do mundo

Isaac Newton, um dos maiores gênios da história da ciência, é amplamente conhecido por suas revolucionárias contribuições para a física e a matemática. Contudo, poucos sabem que Newton dedicou uma parte significativa de sua vida ao estudo das Escrituras e da teologia cristã. Esse interesse pouco conhecido revela uma faceta intrigante de seu intelecto e pode nos fazer refletir sobre a relação entre ciência e fé. Dentre seus escritos, uma previsão surpreendente ressoa: o possível fim de uma era em 2060.

Nos séculos XVII e XVIII, Newton não se limitou apenas a cálculos e leis da gravitação. Ele olhoupara dentro de livros sagrados, especialmente o livro de Daniel, no qual encontrou referências que seriam fundamentais para suas previsões. Em cartas que hoje estão preservadas em instituições renomadas, como a Biblioteca Nacional de Israel, ele expressou suas convicções sobre um tempo de transformação espiritual a ser vivido no futuro. Para Newton, a ideia de “fim” não remete a um apocalipse sombrio, mas a um novo começo, um reinado de paz e justiça, marcado pelo retorno de Cristo.

O físico afirmava: “O tempo, os tempos e metade de um tempo são 42 meses ou 1.260 dias […] Se contarmos esses dias como anos, começando em 800 d.C., o fim ocorrerá em 2060”. Newton se mostrava convicto de que não haveria razão para que este fim acontecesse antes dessa data. Sua construção lógica e matemática é impressionante, e seu otimismo em relação ao futuro nos convida a refletir sobre o que realmente significa “fim”.

A Fé de Newton

Para Newton, o estudo das profecias bíblicas não era uma curiosidade paralela, mas uma parte essencial de sua busca pelo entendimento do universo e do Criador. Ele não via fé e razão como opostos, mas como componentes que se complementam em sua busca por respostas. Essa visão holística é apoiada por estudiosos, como Stephen D. Snobelen, que analisou de perto a vida e as crenças de Newton. Snobelen sugere que Newton entendia as leis naturais como revelações que, se bem estudadas, poderiam nos aproximar de Deus.

Essa forma de pensar pode parecer peculiar para muitos em um mundo altamente baseado em evidências científicas. Contudo, a busca de Newton por compreender as verdades divinas e naturais é um lembrete poderoso de que a curiosidade humana transcende fronteiras e categorias. A fé pode coexistir com a ciência, e a sabedoria pode ser encontrada tanto nas Escrituras quanto na exploração do mundo físico.

O Contexto Histórico das Previsões de Newton

As previsões de Newton não surgiram em um vácuo; elas ocorreram em um contexto histórico repleto de tensões religiosas e políticas. O século XVII foi um período marcado pela Reforma Protestante e pela crescente discussão sobre a interpretação das Escrituras. A busca por respostas espirituais era profunda, e o próprio Newton se viu envolvido nessa onda de questionamentos.

A Revolução Científica estava em seu auge, e nomes como Copérnico, Galileu e Kepler já haviam impactado a visão de mundo da sociedade. Newton não só aceitou esses desafios, mas os absorveu. Para ele, entender a mecânica celeste e as leis da física era, em essência, um meio de entender a ordem divina.

A Matemática na Profecia

Um aspecto fascinante das previsões de Newton envolve sua habilidade matemática. Para ele, a matemática era a linguagem na qual Deus havia escrito o universo. Ao aplicar essa lógica às Escrituras, ele transformou profecias em cálculos, algo que para muitos pareceria, no mínimo, ambicioso. Essa intersecção entre matemática e fé é um tema rico para discussão e análise.

Ao falarmos sobre a data de 2060, é impressionante observar como Newton utilizou os números. Suas contas foram meticulosas, refletindo o rigor que caracterizou sua abordagem científica. Ele fez uso da contagem de dias mencionados no livro de Daniel, e quando convertidos em anos, produziu um resultado que continuaria a provocar discussões por séculos.

Isaac Newton previu quando vai ser o fim do mundo: um exame dos detalhes

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Quando consideramos o futuro, especialmente quando relacionado a profecias, é fácil cair na armadilha do apocalipse. No entanto, a visão de Newton era, em última análise, mais esperançosa. Ele falava de um tempo de paz e compreensão, um renascimento em vez de um fim verdadeiro. Essa diferença sutil, mas significativa, muda a forma como encaramos não apenas as previsões de Newton, mas também nosso futuro em geral.

Newton acreditava que esse novo tempo seria caracterizado por uma transformação espiritual onde haveria harmonia entre os seres humanos e Deus. Essa visão é otimizada, nos convidando a buscar um entendimento mais profundo não apenas do mundo à nossa volta, mas também de nós mesmos.

Perguntas Frequentes

Quais são os principais escritos de Isaac Newton sobre teologia?
Newton escreveu diversas cartas e manuscritos sobre suas interpretações das Escrituras, destacando seu interesse em profecias bíblicas.

Como Newton chegou à data de 2060?
Ele utilizou cálculos inspirados no livro de Daniel, contando dias como anos a partir do ano 800 d.C.

Newton acreditava que o fim do mundo seria violento?
Não, para ele, seria uma transformação espiritual pacífica.

Por que a teologia é importante para entender o trabalho de Newton?
A teologia e a filosofia natural eram vistas como partes interligadas em sua busca por entender o universo e o Criador.

Existem evidências científicas que suportem as previsões de Newton?
Suas previsões são baseadas em interpretações das Escrituras e não em evidências científicas, mas refletem seu profundo raciocínio lógico.

O que podemos aprender com a perspectiva de Newton sobre fé e ciência?
Podemos aprender que fé e razão podem coexistir e que a busca pelo conhecimento pode incluir tanto a exploração científica quanto a espiritual.

Conexão com o Presente

Hoje, a sociedade enfrenta novos desafios e questionamentos. As incertezas sobre o futuro ainda são grandes. A previsão de Newton nos convida a não apenas olharmos para os números, mas também a refletirmos sobre o que constitui a verdadeira transformação. Mais do que um mero esboço de um “fim”, seu trabalho nos lembra que, muitas vezes, os verdadeiros fins são, na verdade, novos começos.

Isaac Newton, com sua notável mente, deixou um legado que transcende a mera física. Ele nos apresenta um modelo de pensamento onde ciência e espiritualidade podem caminhar juntas. E, ao olharmos para o futuro, talvez a verdadeira pergunta não seja “quando será o fim?”, mas “que tipo de novo começo queremos construir?”.

Este é um convite à exploração, ao entendimento e, quem sabe, à esperança em um futuro melhor.